O peito largado,
perdido,
solto no tempo,
no mundo.
A alma que pede socorro
Eu morro de medo.
Eu morro de medo do tempo.
Queria ser como antes,
que sem medo
me jogava ao vento.
Hoje,
tenho até medo das palavras,
medo das vontades
e do que elas podem me causar.
Sinto-me muitas vezes Raquel.
Minha bolsa amarela,
por um bom tempo vazia,
se enche de novo
de vontades gordas e sombrias...
Não há muito o que fazer.
Talvez eu tenha escolhido ser assim.
Antes borboleta,
Antes canarinho.
Hoje,
sou mais uma palavra
que se perdeu
por esse caminho.
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