quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

às Vezes a Calmaria pede TEMPESTADE




Em calmaria de peito aberto
A alma que tanto queria sossego 
pede, às vezes, por minutos esquecidos, 
um pouco de bagunça... 

E o amor sereno 
que toma conta do dia a dia 
não dá espaço ao desespero 
da paixão desmedida... 

Os precipícios que outrora eram caminhos, 
deram lugar à estradas impecáveis, sem desvios 
e percebo, pouco a pouco, nesse tempo 
que não me deixo mais arriscar por um só fio... 

Talvez essa seja a intenção da vida 
encontrar um lugar repleto de calmaria 
e mesmo que os dias sejam mais mornos do que extremos 
que o AMAR ou MORRER não sejam mais poesia 

às vezes me pego pensando 
é bom viver sem disritmia?

Nenhum comentário:

Postar um comentário